sexta-feira, 31 de julho de 2015

O desejo de conhecer Jesus


Passa o tempo e o homem mede a altura e a sua contingência e a largura de sua precariedade; Deus começa a se fazer presente para   ele com uma centelha quase imperceptível. Mais tarde estende abertamente a mão. O homem agarra-se a sua direita, e lentamente, vacilante, ainda coberto de pó, empreende a ascensão até Deus. (Do livro "A rosa e o fogo". pag. 61, Frei Inácio)   
            Mas como podemos chegar a esse ponto marcante em nossa vida, se não temos nenhum merecimento. O segredo é buscar, é caminhar na direção certa, mesmo que esta direção nos pareça um tanto quanti sutil. No entanto é nesse ponto da caminhada que vamos sentir um desejo ardente de conhecer até então, o desconhecido amor de Jesus por cada um de nós. Foi assim que aconteceu com Zaqueu, o cobrador de impostos. Sabendo dos feitos de Jesus em toda região, despertou nele um grande desejo de conhecer Jesus. Narra o Evangelista que Jesus entrou em Jericó e ia atravessando a cidade. Havia aí um homem muito rico chamado Zaqueu. Ele procurava ver quem era Jesus mas não conseguia por causa da multidão porque era de baixa estatura. Ele correu e subiu numa arvore de sicômoro. Jesus vendo o esforço que fazia, disse-lhe: “Zaqueu desse depressa porque é preciso que eu fique hoje em tua casa”. Naturalmente que ele não desceu depressa, mas despencou de uma só vez e com muita alegria recebeu Jesus em sua casa. Jesus conhecendo o mais íntimo de seu coração, (o resto da história já conhecemos). E Jesus acrescentou: hoje a salvação entrou nesta casa. Meu irmão e minha irmã. Vocês tem se esforçado para ter um encontro pessoal com Jesus? Jesus não soma o número de nossos pecados mas sim, o desejo ardente de encontra-lo. Já meditaram profundamente nisso?
                                                                                       Ely Alves de Paula                

quinta-feira, 30 de julho de 2015

A TARDE

A tarde chegou mansamente
O sol se pôs lentamente
A noite chegou de repente
E a lua brilhou novamente

E num suspiro doído
Todo meu ser languido 
A Deus eu fiz um pedido:
Que eu compreenda mais
Do que ser compreendido.

(Ely Alves de Paula)

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Depressão, doença da alma!

O mundo está rolando ladeira abaixo nesta época em que estamos vivendo. Ladeira abaixo significa estar se afastando de Deus, tentando encontrar soluções para os problemas, mas não vamos encontrar, pois a solução está em Deus. Nestas circunstancias, a humanidade gesta em seus corações as angustias, as preocupações exageradas, as tribulações e as depressões, doenças generalizadas da alma, mas que o corpo também sofre, e muito, uma vez que não há dualidade. Corpo e alma não se separa. Como diz o proverbio: “alma sã, em corpo são”. Onde, quando e como vai parar tudo isso? Creio firmemente só com a segunda vinda de Jesus. Todavia, devo sublinhar esta verdade. Hoje, diante de Jesus Sacramentado, me fora revelado que, estamos esperando a segunda vinda de Jesus, como se pudéssemos cruzar os braços, e esperar que tudo caia do céu. Não é bem assim: na verdade, Jesus já está no meio de nós, e não percebemos. Porque estamos cegados pelos caminhos que o mundo nos oferece. A segunda vinda de Jesus, acontecerá sem falta. E ai tudo será posto às claras. “Portanto, não queirais julgar antes do tempo. Aguardai que Senhor venha. Ele iluminará o que que estiver escondido nas trevas e manifestará os projetos dos corações. Então, cada um receberá de Deus o louvor que tiver merecido”. (1 Coríntios 4, 5). Acontece porém, que estamos entrando num torvelinho de paixões desordenadas, gerando assim, as doenças da alma, que acaba atingindo todo o nosso ser. Tudo isso, porque esquecemos que só Deus pode nos libertar. É preciso reconhecer que as nossas escolhas é que provoca todas estas doenças.
            Meu irmão e minha irmã! Já pararam pra refletir seriamente sobre isso? Ainda dá tempo. Comesse hoje mesmo!
                                            Ely Alves de Paula

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Mineiro dus bão

Eu tenho uma história pra contá pro seis, que sou mineiro e mineiro dus bão! Não faiz um dia e nem tão poco um meis, fais muito tempo eu num isqueço não. Eu era moço, era um cabôco forte, trabaidô eu posso inté jurá. Curri o Brasil e fui de Sul a Norte quando dexei o meu torrão natá. Minas Gerais dexei lá notro estado, truçe sôdade, de lá vim simbora, mais truçe ela no meu coração, e quando me lembro inté meus zoio chora.
     Meus zoio chora pruque sou mineiro dus bão sô! Uai!

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Grão de areia
(Ely Aves de Paula)

Há várias citações Bíblicas referindo-se ao grão de areia.
Para Abraão, Deus promete que sua descendência seria tão numerosa como os grãos de areia. No evangelho, Jesus disse sobre o homem imprudente que construiu sua casa sobre a areia veio a tempestade e a casa foi destruída. E tantas outras citações. Todavia, quando vamos ao mar, nos sentimos deslumbrado com a beleza de suas ondas e seu ruído assustador, e não damos atenção a areia. Ela é tão importante quanto ao mar. Imagine se não houvesse as praias para quebrar a fúria do mar? Os navegantes se alegram quando avistam as praias, um porto seguro. Sem a areia não haveria as construções, não é verdade? Mas quero contar aqui um fato que pouca gente sabe. Tinha um amigo que era maquinista da central, e ele me dizia que nas subidas das serras, havia um dispositivo que ia despejando areia na frente das rodas das para que as mesmas não deslizasse. A insignificante areia tinha uma importância singular.

                Todas às vezes que fores à praia, não deixe de admirar também a areia.
Fim de tarde
Quando o sol a tarde se esconde
A brisa leve aparece /Envolvendo toda a terra
E num doce suspiro desce.
A Natureza agoniza, deslizando nesta brisa,
Mansa suave e doce,
Sorrindo como se fosse, a sua dor acalmar,
Pois sabe que dentro em breve a noite está pra chegar.
O momento é cruciante tudo para num instante,
Mas em fim,  por traz do monte,
A lua surge contente, com sua luz abrangente, e tudo volta a brilhar.
E a natureza agradece, inclina o peito e adormece, no sono eterno da paz.

                                      (Ely Alves de Paula)

sábado, 4 de julho de 2015

Lições da Natureza


O silêncio caminha pelo vale nevado, porém ninguém escuta seus passos. Vez por outra é quebrado pelo sussurro dos ventos, que também não sabem de onde estão vindo e nem para onde vão. Os rios seguem seu caminho sem olhar para trás nem para os lados. O seu destino último é encontrar o oceano. Esta é sua vocação. Ultrapassa vários obstáculos, sem se queixar de nada. As rosas perfumam o ar, mas não se preocupam se os transeuntes se detém para aspirar seu perfume. Continuam exalando, exalando, esse é o seu papel. perfumar a Natureza. As estrelas brilham, porém não se importam se os lagos refletem ou não a sua luz. Os pássaros cantam e encantam tudo ao seu redor. As borboletas brincam de bailar, bailar sem se importarem com que os outros dizem ou pesam. Os insetos movem-se completando a harmonia das coisas. Quantas maravilhas poderíamos acrescentar, neste universo insondável que é a Natureza. Mas o homem, esta criatura feita a imagem e semelhança de Deus, não é capaz de sensibilizar-se diante desta gloriosa obra do CRIADOR. Passa devastando tudo. Crê que tudo pode e se esquece que ele faz parte deste universo criado por Deus, para o seu próprio bem. Não destruamos a Natureza. Procedendo assim, estaremos destruindo a nós mesmos.
                                                                 Ely Alves


Lições da Natureza


O silêncio caminha pelo vale nevado, porém ninguém escuta seus passos. Vez por outra é quebrado pelo sussurro dos ventos, que também não sabem de onde estão vindo e nem para onde vão. Os rios seguem seu caminho sem olhar para trás nem para os lados. O seu destino último é encontrar o oceano. Esta é sua vocação. Ultrapassa vários obstáculos, sem se queixar de nada. As rosas perfumam o ar, mas não se preocupam se os transeuntes se detém para aspirar seu perfume. Continuam exalando, exalando, esse é o seu papel. perfumar a Natureza. As estrelas brilham, porém não se importam se os lagos refletem ou não a sua luz. Os pássaros cantam e encantam tudo ao seu redor. As borboletas brincam de bailar, bailar sem se importarem com que os outros dizem ou pesam. Os insetos movem-se completando a harmonia das coisas. Quantas maravilhas poderíamos acrescentar, neste universo insondável que é a Natureza. Mas o homem, esta criatura feita a imagem e semelhança de Deus, não é capaz de sensibilizar-se diante desta gloriosa obra do CRIADOR. Passa devastando tudo. Crê que tudo pode e se esquece que ele faz parte deste universo criado por Deus, para o seu próprio bem. Não destruamos a Natureza. Procedendo assim, estaremos destruindo a nós mesmos.
                                                          


sexta-feira, 3 de julho de 2015

Trova de hoje

Busco na vida encontrar
Essa tal felicidade
Pra suplantar do meu peito
Essa tal dor da saudade

                      (Ely Alves de Paula)

O caminhante

 (Ely Alves de Paula)

O caminhante da noite, deparou com o luar e perguntou-lhe: como te chamas ó lindo luzeiro? E a lua respondeu-lhe: “Enamorada do poeta”. E o caminheiro não satisfeito interveio: posso saber quem é este felizardo, lua linda! É o poeta dos poetas. O Senhor dos senhores. O Criador de tudo. O meu Criador. Devo tudo a ele. Ele me criou, para brilhar na amplidão das noites escuras. Para alegrar os corações sensíveis e apaixonados. Aqueles que me ama, ama também quem me criou. Quero ressaltar meu caro caminhante. Que sou eternamente agradecida pelo luzeiro maior, o sol. Se brilho é porque ele derrama sobre mim seus raios. Sem ele não seria nada.

            E o caminhante seguiu pela noite a dentro, sob os raios do luar, agradecendo também o seu Criador.