(Ely Alves de Paula)
O primeiro amanhecer da terra, acredito ter sido deslumbrante,
fascinante e cheio de esplendor. Imagine a alegria da Natureza! As aves, os
animais, os insetos os répteis, a vida no mar, as águas murmurejando. O Mar
quebrando suas ondas nas praias. O vento transportando nuvens de um lado a
outro. Os pássaros num gorjear tão alegre até então nunca visto. A chuva
caindo, ora de mansinho, ora em tempestades. As flores se abrindo, as sementes
germinando, as abelhas sugando o primeiro néctar das flores para as suas
colmeias ainda intactas. Os pequenos riachos desembocando nos grandes rios,
ainda sem rumo, sulcando aqui e acolá, os lugares para se acomodarem pelo resto
dos séculos. As matas com seus inúmeros matizes contorcendo em suas copadas
sobe a força dos ventos. As borboletas colorindo a Natureza com seus bailares
sincronizados e em multicores No céu o Sol foi criado para presidir o dia e a
lua juntamente com as estrelas para presidir a noite. Depois desta festa
esplendorosa, Deus criou o homem e a mulher a sua imagem e semelhança, e
disse-lhes: “Crescei-vos e multiplicai-vos e povoai a terra”. E no sétimo dia
Deus descansou. A ciência afirma que o
nosso planeta ultrapassa os seiscentos milhões de anos. Sobrevindo uma tarde e
uma manhã. Uma tarde e uma manhã... Meu irmão e minha irmã. Insondáveis os
desígnios de Deus! toda estas belezas da Natureza, foram criadas tão somente
para alegrar o coração do homem e da mulher. Nos dias de hoje, continua o
mesmo. Uma tarde e uma manhã. Uma tarde e uma manhã... O homem e a mulher
continuam os mesmos como fizeram Adão e Eva. Não dão valor a beleza da Natureza
estampada em sua frente, procurando esconder de Deus por causa do pecado que
ofusca a visão e empobrece o coração, e o mundo rola ladeira abaixo envolvido
na corrupção, na ganancia e no prazer desordenado. Jesus a primeira vez veio como
servo, para a nossa salvação mas na próxima virá com poder e gloria para julgar
a humanidade decaída. Meu irmão e minha irmã. Está na hora de refletir
seriamente no que está por vir, não?