sexta-feira, 27 de abril de 2018

Fim de tarde

Hoje a tarde foi silenciosa. O sol despediu-se sorridente. As colinas revestidas de florestas foram escurecendo lentamente. Os pássaros procurou os seus ninhos. A brisa soprou suave, leve. Diante da Natureza calma, refleti, rezei e agradeci a Deus por mais um dia findo!

                                                   Ely Alves de Paula

terça-feira, 17 de abril de 2018

Morrer do dia

Já foi no morrer do dia quando eu vi com alegria dois canários a gorjear
Com bicadas de ternura o casal trocavam juras 
De eternamente se amar.
De repente da galhada aonde estavam pousadas
As avezinhas do amor
Surgiu um gavião malvado, passando o bico encurvado na canarinha e levou

O canarinho coitado voou desesperado
Perseguindo o malfeitor
Mais depois veio voltando muito triste soluçando
Num gorjear cheio de dor
Do olhos do canarinho, vi molhados os cantinhos
De chorar pelo seu bem
Uma dor foi me apertando e meus olhos foi piscando, sem querer chorei também

Chorei pois, tive saudade, daquela felicidade
Que o destino me roubou
O meu viver solitário, é tal e qual este canário
Que perdeu o seu amor.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Deus existe?

Quem disse que Deus não existe e até insiste em dizer que não? Será que não vê a Natureza se movendo, Os pássaros cantando, as borboletas bailando, a gota de orvalho umedecendo o chão? A semente caindo na terra nascendo crescendo e transformando em pão?E as aguas dos rios rolando, cantarolando cumprindo a missão? o sol que aquece o corpo e até a alma e depois se esconde na amplidão? E as estrelas povoando o infinito e a lua trazendo o seu clarão? E as flores se abrindo e o ar perfumando para alegrar no homem o coração? E quem criou tudo isso? Foi por acaso o acaso, ou foi o Senhor Deus criador do universo  que rima meus versos, numa simples canção e nos traz a salvação! Deus existe sim!
(Ely Alves de Paula)

quinta-feira, 5 de abril de 2018

versos

 O meu sertão não posso esquecer
Como é linda a madrugada
Vendo o dia amanhecer
 Sabiá canta na mata
Saracura no banhado
ciriema na cascata
Jurití lá no serrado