quinta-feira, 30 de maio de 2019

Quem foi que disse que Deus não exista, e insiste em dizer que não? Será que não vê a Natureza se movendo. Os pássaros cantando, as borboletas bailando. A gota de orvalho umedecendo o chão? A semente caindo na terra nascendo e crescendo e transformando em pão? E as aguas dos rios rolando e cantarolando cumprindo a missão? E o sol que aquece o corpo e a alma e depois se esconde na amplidão? E as estrelas povoando o infinito, a lua trazendo na noite o clarão? E as flores se abrindo e perfumando o ar alegrando no homem o coração? E quem criou tudo isso? Por acaso foi acaso? Ou foi o Senhor Deus Criador do universo, que rima meus versos numa simples canção? Deus existe sim!

Ely Alves de Paula

terça-feira, 21 de maio de 2019

Mãos de Deus

AS MÃOS DE DEUS

Dá-me tua mão, ainda que seja a esquerda. Tanto faz se for tua.

Se segurar, não receio de fugir. Se segurares a minha mão não há receio de fugir.

Dá-me tua mão, ainda que seja a esquerda.

Com a mão direita Deus nos abraça carinhosamente. Com a mão esquerda nos repreende, nos adverte se for necessário.

Para Santo Agostinho, a mão esquerda de Deus, foi as lagrimas de sua mãe Santa Mônica. Para Santo Inácio, a mão esquerda de Deus foi um tiro de canhão. Convertido, fundou a Congregação dos Jesuítas. Para São Paulo foi a queda do cavalo. Para São Pedro, foi o cantar do galo três vezes.

Meu irmão e minha irmã. Qual tem sido a mão esquerda de Deus para você? Aceite-a com resignação e paciência. E a vitória final vos será dada.

domingo, 12 de maio de 2019

Ato de abandono

Ato de abandono nas mãos de Deus

Pai,

Ponho-me em tuas mãos.

Faze de mim o que quiseres.

Por tudo o que fizeres de mim.

eu te dou graças.

Estou disposto a tudo, aceito tudo,

com quanto tua vontade se faça em mim.

Ponho minha alma em tuas mãos,

eu a dou a Ti, ó meu Deus,

com todo o ardor do meu coração,

porque te amo,

e é para mim uma necessidade de amor

o dar-me e entregar-me

em tuas mãos sem medida,

com infinita confiança,

porque és meu Pai. Amém

(Charles de Foucault).

Folha seca

Havia uma arvore frondosa e bela, com milhares de folhas. As folhas vibravam com sua mãe arvore que lhes forneciam a seiva para que elas permanecessem vivas.

Mas num belo dia uma das folhas sentiu vontade de voar como os pássaros e se desprendeu da mãe arvore, para sair voando. E assim o fez. Saiu voando, voando, numa grande alegria. Cruzavam com os pássaros e dizia para eles: vejam! Eu também posso voar como vocês. E os pássaros comentaram entre si: pobre folha! Não percebeu ainda o erro que cometeu desprendendo da mãe arvore.

A folha na sua alegria de voar, não se deu conta do que havia feito. Depois de ter voado bastante, a pobre folha percebeu que sua pele começou a ressecar e foi perdendo as forças; começou a cair, cair, até o chão. E a pobrezinha levada pelo vento, cada vez mais se distanciava da mãe arvore, até ficar presa á um cantinho da terra, desprotegida, encolhida e solitária. Pode perceber então o que havia feito, e começou a chorar, pois não tinha como voltar atrás e ali ficou.

Em dado momento, passava por ali um jardineiro, que ao deparar que aquela folha chorava, tomou-a em suas mãos e a folha com voz embargada contou ao jardineiro o acontecido e lhe fez um pedido: por favor, meu caro amigo, faça uma cova e me enterre e junto comigo, coloque uma sementinha, pois quando eu apodrecer que eu sirva de esterco para que ela possa nascer e tornar-se uma grande arvore como minha mãe e as folhas que dela nascerem não faça como eu, em sair voando, voando, bailando, bailando, sem nunca encontrar a vida. O Jardineiro comovido, fez como ela havia lhe pedido.

Deus Seja Louvado!

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