quarta-feira, 13 de junho de 2012

Rosário de trovas
Estas trovas foram escritas por um grande Poeta contemporâneo  de saudosa memória. Um Grande amigo, onde partilhava nossos ideais. Seu nome, Pery Ogibe Roxa.
transcrevemos aqui suas trovas.

Tenho um rosário de trovas / Feito somente por mim / E nele rezo baixinho /Minhas tristezas sem fim.

Eu fiz de mim um altar/ e fiz de ti uma santa/ para rezar nos meus versos/ o que tua beleza me encanta.

De pecador me chamastes/ mas te esqecestes em seguida/ que tu amor provocastes/ os meus pecados na vida.
A mulher sempre a mulher/ na pobre vida de um homem/ uma me deu a vida mas as outras me consome

Três Marias três amores passaram pelos meus dias/ ficou Maria das Dores/ a dor maior das Marias.

Nunca falo das Marias / com ares de zombador/ pois foi também Maria/ A Mãe de Nosso Senhor.

Comparo os amigos de hoje/ com o tempo duvidoso/ às vezes promete sol / mas amanhece chuvoso

Eu vi minha mãe rezando/ aos pés da Virgem Maria/ era uma Santa escutando/ o que a outra Santa dizia

Se ao mundo voltar Jesus/ para pregar a verdade / por certo terá a cruz/ presente da humanidade.

Manhã de beleza tanta/ em que teu sol  me irradia/ faz anos hoje uma Santa/ que não me vem na folhinha.
Costumei tanto os meu olhos/ a contemplarem os teus/ já te tanto confundi-los/ que nem sei quais são os meus.
As tuas cartas querida/ guardadas com muito amor/ de tanto que as tenho lido/ quase mudaram de cor.

Ao dar a esmola agradeça / a graça que Deus lhe deu/ de não estar no lugar / daquele que à recebeu.

                                  Pery Ogibe Roxa

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