sábado, 25 de agosto de 2012


Da ceia ao Calvário 
     Desde minha adolescência sonhava escrever um livro para partilhar minhas experiências de vida espiritual, mas era só um sonho. O tempo passou e finalmente o meu sonho foi realizado. Ha quatro anos atrás escrevi meu livro, “Histórias que a vida contou-nos”. E hoje, graças à evolução dos tempos posso enviar mensagens para muitas pessoas via internet. Alias, aproveito para externar minha gratidão a aqueles que têm me enviado e-mails agradecendo pelas mensagens recebidas. Saibam que me sinto muito feliz com isso! Mas voltamos Da Ceia ao Calvário: Jesus enviou Pedro e João para preparar o lugar onde eles deveriam celebrar a Páscoa. Depois da ceia, conforme seu costume saiu dali e foi com seus discípulos para o monte das oliveiras.  (Lucas 22, 39-46). Quero acreditar que seria por volta das sete da noite. Deixando seus discípulos à parte ficou sozinho a orar. Olhando para o lado humano de Jesus podemos avaliar a agonia e o pânico em que Ele se encontrava. Haja vista que Ele suou sangue. A suas veias arrebentaram e seu sangue fluía pelos poros. A sua dor chegou ao limite. Olhando para o lado Divino de Jesus, percebemos que Ele sabia como iria ser a sua morte, o que ocasionou uma dor inacessível ao nosso entendimento. Em seguida foi preso, açoitado, injuriado, arrancaram-lhe a barba, coroaram com uma coroa de espinhos, isso durante toda a noite. Pela manhã foi apresentado a Pilatos que o condenou à morte de cruz. Sua agonia na cruz durou três horas. Às três horas da tarde pronunciou palavras, que ecoará até os fins dos tempos. Jesus disse. “Pai perdoa-lhe eles não sabem o que fazem”. Para um dos ladrões que fora crucificado com ele, exclama: "Hoje mesmo estarás comigo no paraíso”. Olhando para sua mãe, disse-lhe: "Mulher, eis aí  teu filho"! Voltando para João o discípulo amado, disse-lhe: "Filho, eis aí tua mãe". E acrescento: "Tenho sede". Em seguida gritou em alta voz: "Meu Deus meu Deus, porque me abandonaste?". Quase sem poder respirar, bradou: "Tudo está consumado" Já não podendo respirar encontrou força, e deu grande brado: "Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito". Dizendo isso inclinou a cabeça e morreu.
Meu irmão e minha irmã. Silencie seu interior e reflita comigo: Imaginem o que é ficar das nove horas da noite até às três horas da tarde do dia seguinte sem tomar um copo de água si quer, sem alimentar. Jesus estava desidratado. As escrituras dizem que seu estado físico, tornou-se tão deprimente que ninguém queria vê-lo. Doou todo o seu sangue e água. A rosa de charom estava fenecida.  Passou por tudo isso, somente por amor a nós.  Com sua morte reabriu as portas do céu fechadas pelo pecado de Adão. Bem sabemos que Ele sofreu como homem. A sua divindade também estava presente, mas não a usou em seu favor. Fez tudo isso para que o mundo fosse salvo e em obediência ao Pai. Por fim, a vitória da ressurreição!
Cabe meditar profundamente...
       Ely Alves de Paula – agosto 2012

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