quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

MEU POEMA - CIGARRA TRISTE

(Ely Alves de Paula) Faz muito tempo, quando chega a tardinha / Vem pra junto a palhoçinha / uma cigarra à cantar / E da janela fico olhando a laranjeira onde a amiga cantadeira toda tarde vem cantar / Esta cigarra que cantava tão brejeira / Era a minha coviteira / Cantava pra me alegrar/ Hoje porém, que a cabocla foi embora / Enquanto mina alma chora, ela também, parece chorar. / Cigarra triste tu és minha companheira/ Cantando na laranjeira/ mais aumenta o meu penar / E da janela eu noto que cada dia/ Na hora da AVE MARIA, é mais triste o teu cantar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário