Como será
doloroso para uma alma no seu encontro pessoal com Jesus após a morte, ouvir
dos lábios do Divino Mestre: Você não me amou como devia. Não me ajudou a
carregar minha cruz. Mais ainda: tornando-a mais pesada com seus inúmeros
pecados. Tive que suportar em meus ombros para que você pudesse estar aqui hoje em minha presença e
encontrasse em mim, não um severo juiz, mas um amigo. Lembro-me muito bem quando
você chorava arrependido diante daquele quadro da minha agonia na cruz, me
pedindo perdão, desculpas e misericórdia. Mas logo em seguida caia nas tuas
fraquezas novamente, sempre prometendo que não voltarias mais a pecar. Mas
pecava. Hoje, tudo passou. Estou aqui para secar tuas lágrimas, curar as
feridas em tua alma, que os teus pecados causaram. Aproxima-te meu amigo! Não
era assim que me chamavas? De meu amigo? Lembras-te? Pois bem, aqui está o teu
amigo. E quando a gente está diante de um amigo, fica-se mais tranqüilo, porque sabe que um Amigo
verdadeiro é aquele que compreende, perdoa, ajuda e compadece. Meu Pai
entregou-me tua vida e eu a recebi.
Portanto, vou te dar um abraço, e neste abraço, receberás o meu perdão, a minha
misericórdia e o meu amor por toda a eternidade. Sentarás à minha mesa e eu
mesmo irei servir-te. E então! Estás mais tranqüilo agora? Viu, como não foi
preciso ser inteiramente perfeito, mas sim, inteiramente amoroso? Quando dizias
que apesar de teus pecados, muito me amavas. Eu que conheço o mais intimo de
cada coração, sei que estavas sendo sincero.
Como
recompensa, entre! A minha casa a partir de hoje será a sua casa. O meu Pai
será o vosso Pai. O meu Deus será o vosso Deus! Por toda a eternidade. Amem!
Revelação – 15/08/10 – Ely Alves
de Paula
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