sábado, 23 de agosto de 2014

Você não me amou como devia

       Como será doloroso para uma alma no seu encontro pessoal com Jesus após a morte, ouvir dos lábios do Divino Mestre: Você não me amou como devia. Não me ajudou a carregar minha cruz. Mais ainda: tornando-a mais pesada com seus inúmeros pecados. Tive que suportar em meus ombros para que você  pudesse estar aqui hoje em minha presença e encontrasse em mim, não um severo juiz, mas um amigo. Lembro-me muito bem quando você chorava arrependido diante daquele quadro da minha agonia na cruz, me pedindo perdão, desculpas e misericórdia. Mas logo em seguida caia nas tuas fraquezas novamente, sempre prometendo que não voltarias mais a pecar. Mas pecava. Hoje, tudo passou. Estou aqui para secar tuas lágrimas, curar as feridas em tua alma, que os teus pecados causaram. Aproxima-te meu amigo! Não era assim que me chamavas? De meu amigo? Lembras-te? Pois bem, aqui está o teu amigo. E quando a gente está diante de um amigo,  fica-se mais tranqüilo, porque sabe que um Amigo verdadeiro é aquele que compreende, perdoa, ajuda e compadece. Meu Pai entregou-me tua vida  e eu a recebi. Portanto, vou te dar um abraço, e neste abraço, receberás o meu perdão, a minha misericórdia e o meu amor por toda a eternidade. Sentarás à minha mesa e eu mesmo irei servir-te. E então! Estás mais tranqüilo agora? Viu, como não foi preciso ser inteiramente perfeito, mas sim, inteiramente amoroso? Quando dizias que apesar de teus pecados, muito me amavas. Eu que conheço o mais intimo de cada coração, sei que estavas sendo sincero.
        Como recompensa, entre! A minha casa a partir de hoje será a sua casa. O meu Pai será o vosso Pai. O meu Deus será o vosso Deus! Por toda a eternidade. Amem!

             Revelação  – 15/08/10 – Ely Alves de Paula

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