Há várias maneiras de contemplação. A mais importante no meu
entender, segundo experiências alcançadas, é a contemplação da Natureza, por
ser uma profunda incursão na ordem natural do universo, nas formas diversas com que ela
nos apresenta, mas também no sentido profundo da Sagrada Escritura. Tudo foi
criado por Deus. É aí que cabe realçar a importância de conviver sempre em
contato com a Natureza. Ela flui para nós momentos elevados de meditação, onde
podemos medir a grandeza de Deus através das várias formas de sua capacidade
afetiva. Sim, porque quando entramos no universo de sua beleza, não tem como
não emocionar. Se formos bastante sensível para descobrir esse mistério tão
harmonioso, vamos descobrir o próprio Deus em cada detalhe. Seja no canto dos pássaros,
na gota do orvalho, no coloridos das flores, no zumbir das abelhas, na chuva
que molha a terra para que as sementes germinem, no cair da tarde, na brisa
leve e suave, no alvorecer radiante e sobretudo na profunda paz que ela nos
transmite. Tudo está impregnado do perfume e do amor de Deus.
Vale a pena fazer essa experiência.
O solo sagrado do seu interior, com certeza explodirá numa alegria e paz nunca
experimentadas antes. Esta forma de contemplação leva o homem à simplicidade. O
homem adquire clareza e se torna simples. Porque não dizer santo? E não
podemos esquecer de que tudo isso é um presente de Deus.
Ely Alves de Paula
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