sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Contemplar


Há várias maneiras de contemplação. A mais importante no meu entender, segundo experiências alcançadas, é a contemplação da Natureza, por ser uma profunda incursão na ordem natural do universo, nas formas diversas com que ela nos apresenta, mas também no sentido profundo da Sagrada Escritura. Tudo foi criado por Deus. É aí que cabe realçar a importância de conviver sempre em contato com a Natureza. Ela flui para nós momentos elevados de meditação, onde podemos medir a grandeza de Deus através das várias formas de sua capacidade afetiva. Sim, porque quando entramos no universo de sua beleza, não tem como não emocionar. Se formos bastante sensível para descobrir esse mistério tão harmonioso, vamos descobrir o próprio Deus em cada detalhe. Seja no canto dos pássaros, na gota do orvalho, no coloridos das flores, no zumbir das abelhas, na chuva que molha a terra para que as sementes germinem, no cair da tarde, na brisa leve e suave, no alvorecer radiante e sobretudo na profunda paz que ela nos transmite. Tudo está impregnado do perfume e do amor de Deus.
            Vale a pena fazer essa experiência. O solo sagrado do seu interior, com certeza explodirá numa alegria e paz nunca experimentadas antes. Esta forma de contemplação leva o homem à simplicidade. O homem adquire clareza e se torna simples. Porque não dizer  santo? E não podemos esquecer de que tudo isso é um presente de Deus.

                                                                              Ely Alves de Paula



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