Trovas

Às vezes escrevo trovas
Com tanta tristeza e dor
Que até pareço dar provas
Que estou morrendo de amor

Queria deixar bem claro
Que não sou tão triste assim
As aparências enganam
Tenho Deus dentro de mim

                                                   (Ely Alves de Paula)

Trova

Os filhos que me destes Senhor
São razões do meu viver
São um pouquinho de mim
São a imagem de Você.
(Ely Alves de Paula)

Trovas

Saudades em trovas

Nossa Senhora das Dores

Tem sete espadas no peito

Sete letras tem saudade

E fere do mesmo jeito

De todas as flores do mundo

Quer ser a rosa a mais linda flor

Mas eu digo que é a saudade

Porque dela sinto a dor

Saudade ânsia infinita

Origem do bem e do mal

É a palavra mais bonita

Que nos mandou Portugal.

(Autor desconhecido)

Trova de hoje

Arranca a máscara ó morte
Que a tua face escondida
Não é descarnada é bela
É a própria face da vida.

(Marisol Araújo)

Primeira oração à Nossa Senhora encontrada nos anos 100

A vossa proteção recorremos Santa Mãe de Deus não desprezeis as nossas súplicas que em nossas necessidades Vos dirigimos, mas livrai-nos de todos os perigos ó Virgem Gloriosa e Bendita!

Quero cantar as maravilhas do Senhor

As maravilhas do Senhor é minha fé, minha esperança, meu consolo, meu refúgio, minha fortaleza, minha confiança na sua misericórdia, minha certeza da ressurreição, minha espera no novo céu e na nova terra, minha esperança de poder vê-Lo um dia, face a face. As maravilhas do Senhor, é contemplar a Natureza e seus pormenores: o cheiro da terra molhada, o canto dos pássaros, o bailar das borboletas, o perfume das flores, a gota do orvalho, a chuva molhando a terra ressequida, a semente germinando, o sussurrar do vento, a brisa leve e suave, o pôr do sol, a lua prateando as matas, as estrelas brilhando no firmamento. Mas o que mais me comove nas maravilhas do Senhor, é sentir o meu coração pulsar, sabendo que um dia Deus, com um simples sopro me chamou à vida.

     Obrigado Senhor por tudo o que o Senhor fez por mim. Quero cantar as tuas maravilhas Senhor e estar contigo até o fim.  Obrigado por este amor tão sublime, tão grande, tão terno, tão doce, tão misericordioso. As palavras terminam. Mas começa agora a esperança no teu infinito amor!

                                                                Ely Alves de Paula

    

Jesus Sacramentado

O Corpo que era Dele
Eu comerei agora
O Sangue que era Dele
Eu beberei agora
A vida que era Dele
É minha vida agora

Trova

Costumei tanto os meus olhos
A contemplarem os teus
Já de tanto confundi-los
Que nem sei quais são os meus

trova de hoje

Os versos que fiz mais lindos
E que depois reprovei
Foi aqueles que mentindo
Eu disse que não te amei

Luz matinal

      

Quando a luz matinal começa a sorrir por entre as montanhas e vales / Meu coração exulta de alegria /Ao perceber Deus, em seus mínimos detalhes.

As arvores a beira do caminho / Estenderam sombras de seus galhos alongados / Sem exigir nenhuma explicação/ Eu retribui, simplesmente, obrigado.

Com enorme emoção e alegria/ Percebendo o desenrolar do alvorecer / Em cada gesto da Natureza eu sentia / Meu coração pulsar mais forte e agradecer.

Evocando e revivendo a presença do Senhor /No cantar dos pássaros – estremecia/ Ecoou pela primeira vez o esplendor/ E eu alimentei esses momentos em que vivia.

Eu repeti tantas vezes, obrigado! / Neste dia venturoso de elevada emoção / Meditando a fundo o que via ao meu lado, percebi bem forte a paz no coração.

Também desejei ardentemente / Subir ali onde se encontra o amor/ Elevar minha alma docemente / Para encontrar-me nos braços do Senhor

                                                            Ely Alves de Paula

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Abandonado

Abandonado pelo mundo afora
Sozinho a bater de porta em porta 
Assim esta alma que padece e chora 
nuca encontra jamais o que conforta

Errado imaginar que o desprezo
Pode condenar um inocente
Feliz daquele que carrega o peso 
Como a cruz carregou o Onipotente

Velho, bem velho e alquebrado
Por tanto sofrer - tanto lutar
E agora assim tão desprezado
Até no seio de seu próprio lar

Quantas vezes o sono embalou
Cantando alegre murmurando reza
Quantas vezes sorrindo acalentou 
O próprio ser que hoje o despreza

E aquela luta nunca teve preço
Foi espontâneo amor do coração
Oh Deus... Façam saber que eu mereço
Um sorriso apenas como gratidão