Abandonado pelo mundo afora
Sozinho a bater de porta em porta
Assim esta alma que padece e chora
nuca encontra jamais o que conforta
Errado imaginar que o desprezo
Pode condenar um inocente
Feliz daquele que carrega o peso
Como a cruz carregou o Onipotente
Velho, bem velho e alquebrado
Por tanto sofrer - tanto lutar
E agora assim tão desprezado
Até no seio de seu próprio lar
Quantas vezes o sono embalou
Cantando alegre murmurando reza
Quantas vezes sorrindo acalentou
O próprio ser que hoje o despreza
E aquela luta nunca teve preço
Foi espontâneo amor do coração
Oh Deus... Façam saber que eu mereço
Um sorriso apenas como gratidão
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