(Ely Alves
de Paula)
Da varanda de minha casa pude observar o desenrolar de mais
um dia que findou. O sol já havia escondido lá no horizonte longínquo, mas
havia muita luz ainda, pois o céu estava límpido. As luzes da cidade começavam
aparecer aqui e acolá. E do lado oposto do poente distante, além, muito além da
cidade, divisava-se montanhas revestidas de florestas, o que deixava favorecer
a harmonia de contrastes: de um lado a cidade cada vez iluminada. Por outro lado,
o verde das montanhas cada vez mais escuro, juntando-se com o manto da noite. O
mistério cumpria-se nas mais recônditas latitudes das fronteiras da própria
Natureza. Senti então, que a essência da questão é uma só: que Deus é a
motivação suprema e única de tudo quanto faço, digo e escrevo...
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