A eternidade em duas dimensões

            A primeira dimensão é a vida eterna com Deus Pai Deus Filho e Deus Espírito Santo que nos fora preparada, mesmo antes que o mundo fosse mundo. O próprio Jesus disse:” Na casa de meu Pai há muitas moradas”. Mas nem sempre procuramos aprofundarmos neste mistério tão grande que é a nossa morada eterna. Segundo fonte de confiabilidade, morre cada dia cerca de 250 mil pessoas por dia em todo o mundo. É simplesmente assustador, mas é pura realidade. Pode-se incluir aí, idosos, acidentes, doenças de todos os gêneros: assassinatos, guerras, terremotos, Chuvas torrenciais com deslizamentos de encostas, aborto, naufrágios, e outras coisas que causam a morte. Como sabemos, para Deus não há limites de espaços, portanto, todos aqueles que morrerem em comunhão com Deus, não faltará um lugar em sua mesa. E Jesus chega a dizer: “Vou preparar um lugar à minha mesa, onde eu mesmo irei servir-vos um manjar eterno”. Ó! Amor infinito e incondicional!

            Meu irmão e minha irmã! O que estamos fazendo para merecer, ou melhor, para receber a eternidade com Deus? Pois a misericórdia de Deus não se merece, se recebe.

            Passamos então, para a segunda dimensão da eternidade. Se não somos dignos de merecer ou receber a eternidade com Deus, por descuidarmos de nossa salvação, nos entregando aos prazeres em demasia, ou vivermos fora do projeto de Deus que h´a em cada um de nós, estaremos brincando com coisa muito séria. E na segunda dimensão da eternidade, não haverá mesa com manjar eterno, mas, sim, trevas, dor, e lagrimas por toda a eternidade.

            Infelizmente a humanidade não é capaz de entender as dimensões da eternidade. É óbvio, que ninguém é perfeito diante de Deus, mas o que conta é esforço que tivermos feito para receber a graça da redenção, durante a nossa peregrinação nesta vida.

            O mundo já distanciou tanto de Deus que não consegue mais voltar a crer na sua palavra, e segue por caminhos obscuros, longe, muito longe, do plano de Deus. o que entristece o coração de Deus. só nos resta então pedir em oração, para que Deus tenha compaixão de nós e do mundo inteiro. E quando chegar nossa vez, estejamos confiantes que Deus usará de misericórdia para todos aqueles que o procura com reta intenção. Todavia, devemos deixar morrer dentro de nós o egoísmo, a falsidade, a falta de perdão. Os ressentimentos, as mágoas, o ódio e sobretudo a falta de amor. São Francisco de Assis já dizia na ultima estrofe de sua oração: “É morrendo que se vive para a vida eterna”

                                                 Ely Alves de Paula