terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Exessos



 (Ely Alves de Paula)

Como está o nosso coração? Será que ele está pesado demais? Inquieto descompassado, devagar quase parando? Quem sabe às vezes sobrecarregado de ressentimento, magoas, rancor, ódio, falta de perdão e sobretudo falta de amor? Estes são os excessos que mascara o nosso coração, deixando-o envolto num manto de egoísmo, maledicências, invejas, intrigas, fofocas e outras tantas coisas mais. No entanto, se tirarmos esses excessos o nosso coração vai ficar mais leve, mais tranquilo, mais amoroso, quem sabe até mais manso e humilde como o Coração do nosso Divino Mestre! Certa vez levaram até o grande escultor Miquel Ângelo uma pedra de mármore com cerca de 3.5 metros de altura, para que pudesse esculpir uma estátua. Ele tomando suas ferramentas começou a talhar a pedra. Quando terminou o seu trabalho, eis que ali estava a estátua de David, uma de suas mais belas artes, se não a mais bela! Perguntaram então, como ele conseguiu tal façanha, o que ele respondeu: Não foi difícil! A estátua já estava dentro da pedra, foi só apenas retirar os excessos! Meu irmão e minha irmã. Retiremos, pois, os excessos que aprisiona o nosso coração e nos tornemos bem parecidos com o Coração manso e humilde do nosso Divino Mestre 

domingo, 16 de fevereiro de 2020

NOITE MEMORÁVEL



 (Ely Alves de Paula)

A tarde ia morrendo
E o céu escurecendo
As estrelas aparecendo
Noite memorável e fria
Elevei a Deus uma prece
Pedindo que ele me desse
Saúde, paz e alegria

sábado, 15 de fevereiro de 2020

CAIR DA TARDE

(Ely Alves de Paula)

Quando a tarde declina
Subo ao alto da colina
E começo a admirar
Quanta beleza que existe
Ao ver o sol  que se vai sumindo 
Lá no distante poente
Vai despedindo da gente 
Para a lua rebrilhar

A Natureza silencia
Deixando no ar a magia
De que foi um lindo dia

Os pássaros cessam seus cantos
O vento já não balança
Nas arvores suas copadas
As borboletas não dançam 
As formiguinhas descansam
Depois de um dia cortando
As folhas vão carregando 
Pro seio frio da terra

E assim a tarde se encerra 
Recobrindo toda a terra 
De um frio e negro véu 
Olhando vejo no céu 
Estrelas brilhando  ao léu 

Ah...se eu pudesse...quem sabe!
Nos versos deste poema 
Mostrar na rima do tema 
Todo cheio de esplendor
Que não é obra do acaso
Mas sim, bondade do CRIADOR
 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Trova de hoje

O amor foi quebrado em pedacinhos
E jogado num cantinho sem alarde
Passando por ali bem de mansinho
Só encontrei pedacinhos de saudade

Ely Alves de Paula

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

A velhice

Entre na velhice com cuidado
Sem provocar rumores
Que despertem lembranças do passado
Sonhos de glorias, ilusões de amores

De que tiveres no pomar plantado
Apanhe os frutos e recolhe as flores 
Lavra ainda e plante o teu eirado
Que outros virão colher quando fores

Não te seje na velhice enfermidade 
Alimenta no espírito a saúde
Luta contra as tibiezas da vontade
Que a neve caia e teu ardor não mude

Mantenha-te jovem, não importa a idade
Tem cada idade sua juventude.