sábado, 15 de fevereiro de 2020

CAIR DA TARDE

(Ely Alves de Paula)

Quando a tarde declina
Subo ao alto da colina
E começo a admirar
Quanta beleza que existe
Ao ver o sol  que se vai sumindo 
Lá no distante poente
Vai despedindo da gente 
Para a lua rebrilhar

A Natureza silencia
Deixando no ar a magia
De que foi um lindo dia

Os pássaros cessam seus cantos
O vento já não balança
Nas arvores suas copadas
As borboletas não dançam 
As formiguinhas descansam
Depois de um dia cortando
As folhas vão carregando 
Pro seio frio da terra

E assim a tarde se encerra 
Recobrindo toda a terra 
De um frio e negro véu 
Olhando vejo no céu 
Estrelas brilhando  ao léu 

Ah...se eu pudesse...quem sabe!
Nos versos deste poema 
Mostrar na rima do tema 
Todo cheio de esplendor
Que não é obra do acaso
Mas sim, bondade do CRIADOR
 

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