(Frei Inácio – adaptação Ely Alves)
Frei Inácio, em um de
seus livros, descreve com clareza sua espiritualidade, e chega a sentir com
profunda intensidade sobretudo ao entardecer, uma misteriosa e imperiosa
nostalgia da casa do Pai, um súbito e veemente desejo de que tudo acabasse naquele
momento, para que tudo começasse. Tenho a mais firme convicção diz Frei Inácio de
que a vida eterna é uma realidade tão elevada que não existe mente que a possa
conceber, nem língua capaz de expressá-la. Vamos ter uma surpresa tão grande
quando nos encontramos com os olhos abertos e frente a frente com um universo
deslumbrante, inteiramente outra coisa, infinitamente mais excelso e fora de
série de tudo que poderia suspeitar. Mas esse dia há de chegar. Meu irmão e
minha irmã. Esse dia já chegou para frei Inácio. O ano passado ele partiu para essa “realidade
tão elevada que não existe mente que a possa conceber”. E um dia vai chegar
para cada um de nós. Estamos aptos para esse dia, para essa realidade? Na
verdade, não precisamos ficar preocupados com essa transformação de nossa vida
terrena para a vida na eternidade. Padre Flávio C. de Castro CSs.R, afirma crer
que viveremos eternamente em nossa humanidade marcada ao mesmo tempo pela
espiritualidade. Segundo ele acredita, que a vida ressuscitada não nos privará
de nenhum dos valores de nossa vida atual, mas sublimará nosso modo humano de
ser, acima do que podemos imaginar, dando-nos a plenitude da nossa natureza e a
plenitude da vida sobrenatural.
No entanto, vale lembrar, que ressuscitaremos num corpo glorioso, sem as marcas de nossas fraquezas.Creiamos, pois.
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