(Ely Alves
de Paula)
Na porta do coração bateu a saudade. Com generosidade à
acolheu. Depois de algum tempo, pediu-lhe que fosse embora, pois já não tinha
mais víveres para sustenta-la. Com lagrimas nos olhos suplica-lhe a saudade:
deixe que eu permaneça contigo. Lá fora não encontrarei refúgio. Todos querem
se livrarem de mim. Dizem que os maltrato!
Se assim o
queres, disse o coração: assim será
feito. Fique. Mas vê se não me maltrate tanto!
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