Cair da tarde
(Ely Alves de Paula)
Quando
a tarde declina / Subo ao alto da colina
E
começo a admirar / Quanta beleza que existe
No
sol que se vai sumindo / Lá no distante poente
Vai
despedido da gente / Para a lua rebrilhar.
A
Natureza silencia / Deixando no ar a magia
De
que foi um lindo dia.
Os pássaros sessam seu canto /
O
vento já não balança
Nas
arvores suas copadas/ As borboletas não dançam
As
formiguinhas descansam / Depois de um dia cortando
As
folhas vão carregando para o seio frio da terra
E
assim a tarde se encerra/ Recobrindo toda terra
De
um frio e negro véu / Olhando vejo no céu
Estrelas
brilhando ao léu.
Ah!
Se eu pudesse... Quem sabe! / Nos versos deste poema
Mostrar
na rima do tema todo cheio de esplendor /
Que não é obra do acaso /Mas sim,
bondade do CRIADOR.
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